sábado, 18 de dezembro de 2010

amo-te

"prometi-te que ia ser para sempre e se te prometi, vou cumprir."

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

vinte e três de julho de dois mil e dez

É em dias como este que sinto o meu mundo quase a parar. Como se só tu existisses e fosse a tua respiração a ditar a velocidade a que ele deve girar. Vejo-te de braços abertos a sorrir-me antes de te dissolveres num abraço imenso no qual eu aproveito para me esconder do mundo. Depois ficamos os dois aconchegados um no outro e eu sinto-me feliz para sempre. Por isso, à noite, quando estou cansada ou triste e me tapas os ombros e me aconchegas o coração, adormeço tranquila e sonho que juntos damos a volta ao mundo de mochila às costas, que somos dois pássaros livres e loucos, que o mundo é nosso e cabe todo na palma das nossas mãos.
Sabes, penso tantas vezes em ti. Estás nas músicas que ouço, no cheiro da minha roupa, no ar que respiro. Sei que nunca me vou sentir sozinha, porque estás aqui, mesmo estando no outro lado do mundo em busca dos teus sonhos e objectivos. Há momentos que ficam para sempre, guardados no silêncio dentro da nossa memória para que nada nem ninguém lhes possa tocar. Porque eles são só nossos. E mesmo que um dia me ensines a partir numa noite triste, eu tento ensinar-te todos os dias a não esqueceres que o meu amor existe.

amo-te, com tudo o que tenho.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

élevê


foi na praia que me encontraste, foi na praia que eu te amei.

sábado, 30 de outubro de 2010

éle

"podemos morrer se apenas amámos"
fernando pessoa

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

feel

adoro sentir borboletas no estômago! e tu?

-te

domingo, 17 de outubro de 2010

little angel

« amo-te por tudo o que partilhamos e já te amo, por antecipação, por tudo o que ainda temos para viver. »

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

(L)

fala. fala-me ao ouvido e diz que me amas. diz que sou a mulher da tua vida e que queres casar comigo. dou por mim a imaginar-te aqui comigo e a ler tudo o que escrevo. é só para ti. anda, vem cá. vem dormir comigo hoje. hoje especialmente apetece-me raptar-te e levar-te para bem longe daqui. para um sítio só nosso e bem distante. apanhar estrelas e fazer-te kafuné, nham nham! bem, com esta treta de conversa, e só para que saibas de que és o homem da minha vida e que não posso e nem quero aprender a viver sem ti. fico triste só de te imaginar longe de mim. vem cá, por favor. mata-me todas estas saudades que teimam em me corroer o corpo. traz-me de novo o antídoto dos teus lábios, peço-te.


amo-te meu anjo da guarda ♥

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

LEONARDO







Dás-me o melhor de ti todos os dias. És o melhor do mundo. Obrigada por me dares os melhores dois meses de sempre. amo-te, acima de qualquer coisa.
23-07-2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

amar o leo é assim

amo-te. amo o teu sorriso, os teus olhos, amo-te. amo quando dizes que amas 'mucho', quando me chamas fonhónhó e amo mais ainda estar contigo. amo-te não só pelo que me fazes sentir, mas também pela pessoa que me fazes ser junto a ti. amo os nossos planos e as nossas expectativas. amo esse pestanão e essa cara linda. amo quando dizes 'chiiim' e quando me segredas ao ouvido. amo a pouca família tua que já conheço, e adorooo completamente o teu padrinho, ele é fantástico! amo os nossos próximos dez anos, e amo os nossos três nenés. amo quando sou eu a usar as calças lá em casa. amo tentar apanhar estrelas contigo. amo passar horas e horas ao telemóvel contigo, sem dizer nada de jeito. amo quando lês as mensagens enormes que eu te envio e lhe dás um toque ainda mais especial. amo quando falas baixo ao telemóvel porque a família já está a descansar, e amo mais ainda o facto de adormeceres ao telemóvel e ouvir-te respirar alto ao meu ouvido. amo as nossas noites. amo quando dizes mil e uma vezes que me amas e eu nunca me canso de ouvir (já agora quando leres isto podes dizer mais uma vez!). amo quando ralhas comigo e não tens paciência para mim. amo quando estou rabugenta e tu mesmo assim dizes que me amas, realmente mereces um lugar no céu! amo escrever estas coisas enquanto falo contigo, e amo quando estás todo curioso, ficas mesmo sexy, sabes? amei a primeira vez que falei contigo ao telemóvel, amei conhecer-te na melhor praia de sempre, amei embirrar contigo e fazer-me de difícil e amei ainda mais o teu melão naquela noite. amei o nosso primeiro beijo, amei acordar-te no dia seguinte e deitar-me contigo entre os cobertores. é, eu estou mesmo a amar-te, e desculpa a seca que te dei até escrever isto. ah, e amo a ideia de um dia viver contigo, numa casa só nossa, só nossa! é, eu amo-te.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

março






“ podias ter-me dito que ias sair da minha vida. A paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor, e eu sabia que a tua paixão não iria resistir à erosão do tempo, ao frio dos dias, ao vazio da cama, ao silêncio da distância. Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, às vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, às vezes o único que os homens conhecem. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares. Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque te guardei no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias. ”


Não te percas agora...

domingo, 5 de setembro de 2010

love



'It's amazing how you can speak
right to my
heart without saying
a word'


I LOVE YOU SO MUCH












domingo, 18 de julho de 2010

dado da vida

«quando nos interessamos por alguém, nunca sabemos no que vai dar. Lançamos os dados como quem os deixa cair quase por acaso e muitas vezes nem queremos saber quanto deram: um e um, dois e quatro, três e três, cinco e dois, é sempre um mistério porque a sorte também manda na vida. Manda mais do que queríamos e menos do que gostávamos e por isso desconfiamos dela sempre que nos é favorável, mas aceitamos as suas traições como a ordem natural das coisas, por mais absurdas que sejam. Os dados caíram quando levantaste o copo e eu vi no chão seis e seis, vi-te a apanhar os dados e a rir, ouvi a tua voz e quando começámos a conversar, percebi que os dados estavam certos. Gostamos de tudo um no outro; eu gosto da tua casa, da tua música, da tua forma desligada de olhar para o mundo, os passeios à beira mar de camisola de lã com capuz e a forma como te divertes com tudo o que te rodeia. E tu gostas da minha alegria de viver, do meu sarcasmo cirúrgico, de dizer sempre tudo o que penso, sinto e quero, mesmo quando não estás preparado para me ouvir. Eu gosto de te conhecer e de te perceber, porque és diferente dos outros homens e tu gostas que eu te entenda melhor do que todas as outras mulheres. E gostamos de estar um com o outro; à mesa, em casa, com amigos, sem amigos, com sono, sem sono, mas sempre perto quando estamos perto, mesmo que fiquemos longe quando nos afastamos. Acredito que todos temos direito a ter sorte e que, quando alguém aparece na nossa vida de repente, ou é porque nos vai fazer bem ou é porque nos pode fazer mal. E eu vi-te com bons olhos desde o primeiro momento, achei que me ias ajudar a limpar a tristeza, que a tua presença quase imperceptível na minha vida seria como um bálsamo, uma música perfeita e harmoniosa, um dia ao sol, ou uma noite em branco, daquelas que nos fazem pensar que a vida está cheia de surpresas boas e que vale mesmo a pena estar vivo só para as saborear. Entre nós não há pesos nem amarras e o silêncio não quer dizer ausência, apesar da ausência reinar nos nossos dias. Quando lançamos os dados, nunca sabemos no que vai dar. Tu podias ser um assassino encapotado e eu uma neurótica disfarçada, mas tivemos sorte, porque somos duas pessoas normais, com coração, e dois ou três princípios que nos fazem estar bem com a vida e com os outros. Só tenho pena de não ser dona do tempo, porque houve momentos que, se pudesse, teria vivido mais vezes ou mais devagar. E como escrever é a melhor forma de falar sem ser interrompida, digo-te agora e sem rodeios: fica comigo mais uma vez, vem rir do mundo e adormecer nos meus braços, abrir o teu coração e sonhar acordado, vem ter comigo hoje, porque eu quero lançar outra vez os dados e aposto que vai dar seis e seis outra vez, porque os dados nunca se enganam (...)»

amo-te, tanto

segunda-feira, 12 de julho de 2010

*

decidimos que seria bom morarmos no coração um do outro, L

segunda-feira, 5 de julho de 2010

life

and know this feeling won't go away, no
every word I say is true
this I promise you (...)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

love love love

«O nosso amor é de papel como as flores que me deste, e no papel há-de ficar, para sempre, escrito nas minhas palavras. E se vier a transformar-se em qualquer outra coisa, será sempre numa outra forma de amor: o papel vem das árvores, mas o amor vem do amor e nunca morre, mesmo depois de cortado, prensado e transformado. Amar é como plantar uma semente e tu já plantaste a tua no meu coração.»

E eu começo a amar-te (...)


domingo, 27 de junho de 2010

leonardo

voltei a ter-te nos meus braços. finalmente!

terça-feira, 22 de junho de 2010

angel

E é aqui, agora, que decido escrever para ti. Vou sonhando nos meus sonhos. E nesses sonhos sou brilho. Sou força, sou paixão. E o mesmo sucede quando estou contigo. É isto que eu sinto. Que depois de tantos sonhos sonhados, eu sou alguém, e é quando acordo desses sonhos que te vejo. Eu poderia sentar-me ali, no meu pequeno banco de madeira, a escrever mil e uma palavras. Imagina, poderia escrever que esta noite será estrelada e que brilharão os astros. Poderia escrever e continuar a explodir letras repletas de sentimentos, mas tu sabes que não poderia ser. Felizmente há um número ilimitado de palavras existentes que não me deixaria concluir o meu objectivo. Que és tu. E confesso que também não sou muito boa nisto. Gostei de ti, e tu também conseguiste com que o sentimento fosse mútuo. E em noites como a de hoje (talvez um pouco mais frias) eu tive-te nos meus braços. E era tão perfeito. Ouvir estes dias calmos e ainda mais vazios sem ti faz cair as palavras. Faz cair a alma não importando mais nada. Agora a noite está a começar a cair e tu não estás aqui comigo. Nestes dias, olhámos bem à nossa volta e reflectimos em tudo o que a vida nos estava a dar. Foi simpática, hein? E foi dançando a dança que se dança ao som da chuva, que caiu fria e bruscamente sobre o teu rosto, que nos abraçámos envolvendo todo o mundo em nosso redor.

E esta praia há-de ser sempre nossa, Leonardo



sexta-feira, 18 de junho de 2010

wait, again

«Espero por ti porque acho que podes ser o
homem da minha vida. E espero por ti porque
sei esperar, porque nos genes ou na aprendizagem da
sabedoria mais íntima e preciosa, há uma voz firme e
incessante que me pede para esperar por ti.»

Margarida Rebelo Pinto

sábado, 15 de maio de 2010

always

tu és assim uma espécie de miúdo capaz de grandes tropelias que esconde a idade atrás da beleza que nunca perdeste, apesar de todas as marcas que vais herdando dos dias. a infância guardada numa caixa perdida debaixo da cama, a adolescência dos copos e das drogas leves e a vontade de sair de casa e abraçar o mundo.
começas a crescer, e todas as manhãs em frente ao espelho, perguntas à tua imagem quem és tu afinal. vives numa cidade que no fundo não conheces. nem tu nem ninguém. vives dentro de uma casa pequena demais para os teus sonhos que acabam por se dissolver. tal como perdeste uma ou duas mulheres que não soubeste ou não quiseste amar da forma certa. voltas a olhar para a tua imagem e perguntas, vendo um homem mais baixo, menos belo e menos inteligente, se essa mulher já passou pela tua distracção ou se ainda está para vir. imaginas a sua chegada. ao espelho, onde vês o reflexo do miúdo que és e o homem que gostarias de ser, desejas que essa mulher chegue. mas não demasiado cedo para te assustar, nem demasiado tarde porque pode aparecer outra e tu, convencido de que essa é a mulher da tua vida e não eu, deixas-te ir. aquilo que tu não sabes, é que do outro lado do espelho, eu estou a vigiar-te. mas ainda é demasiado cedo. ainda é tempo de guardar no silêncio a vontade de te querer. ainda é cedo. é de manhã. e como eu estou adiantada na tua vida, fico à tua espera bem longe para que não me vejas e fico à espera que um dia saltes para o outro lado da tua vida e sejas quem sempre sonhaste ser.

I love you

sábado, 1 de maio de 2010

porque sim, porque não

"porque sempre que tu chegas paras o tempo, os ponteiros têm medo de continuar a andar, por isso imobilizam-se, suspensos pelo fio da eternidade, à espera que tu saias e os deixes continuar a dar sempre a mesma volta, fechados dentro do relógio e deve ser por isso que se queixam, tic-tac,tic-tac, quem sabe, à espera que um dia alguém lhes abra o vidro e lhes resgate a liberdade, com a mesma doçura com que abres as portas do meu coração, quando entras, no fim dos dias compridos que morrem à tua chegada."

terça-feira, 27 de abril de 2010

iô-iô

"e eu atirei-me sem reservas, acreditando sempre que sim."

domingo, 25 de abril de 2010

constante(mente)

it's amazing how you can speak right to my heart
without saying a word, you can light up the dark
try as I may I can never explain
what I hear when you don't say a thing

the smile on your face
lets me know that you need me
there's a truth in your eyes saying you'll never leave me
the touch of your hand says you'll catch me wherever I fall
you say it best when you say nothing at all

sábado, 17 de abril de 2010

disgusting jackpot

é quando já não esperamos nada das pessoas que elas morrem no nosso coração, lembras-te? mas agora é diferente. agora já não espero nada de ti. sabes porquê? porque não tens nada para dar. nem a mim, nem a ninguém. há muito tempo que o teu coração se fechou para o amor incondicional. talvez os filhos, se os tiveres, te consigam resgatar da ratoeira em que vives. mas não as mulheres. nem eu, nem outras. não alcançamos esse poder, porque tu não possuis o dom da entrega. é um dom, sabias? pode ser uma fraqueza, mas é, acima de tudo, um dom divino. o dom da entrega, o dom da partilha, o dom da vontade, todos ligados como irmãos da generosidade. palavras que possuem para ti algum mistério, talvez porque, infelizmente, não me parece que já as tenhas vivido debaixo da pele. saberás encená-las com graça e mestria, como qualquer sedutor profissional. poderás até sentir que as estás a viver, mas será apenas uma ilusão, porque de novo voltas ao teu casulo, ao teu labirinto perdido, onde reinam a ordem e a frieza controladas de quem governa a realidade sozinho, sem admitir que outro alguém possa fazer parte dela.
provavelmente já nada te conseguirá mudar. viverás sempre assim, escondido de ti próprio, usando o bom coração das mulheres que te forem amando, alugando-lhes amor e tempo em troca de promessas dúbias e declarações ambíguas, aguentando-te o melhor que conseguires num charco de equívocos e meias verdades. nem sequer és imoral, és só amoral. e, ainda pior do que seres amoral, sou obrigada a reconhecer que não tens carácter. não é que tenhas mau carácter, vê se me entendes; simplesmente és desprovido dele.

(margarida rebelo pinto)

quarta-feira, 31 de março de 2010

fim da (nossa?) etapa


é sempre preciso saber quando é que uma etapa chega ao fim. se insistirmos em permanecer nela mais tempo que o necessário perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos de viver. encerram-se ciclos, fecham-se portas e terminam-se capítulos. não importa o nome que damos. o que importa é deixarmos no passado os momentos da nossa vida que já acabaram. terminou uma relação? perdeu-se uma amizade? neste caso, a relação terminou mesmo antes de começar, right? podemos passar muito tempo a perguntar porque é que tal aconteceu. podemos dizer para nós mesmos que não damos mais um único passo enquanto não entendermos as razões que levaram a certas coisas, que eram tão importantes e tão sólidas a serem transformadas em pó. mas tal atitude seria um desgaste imenso para todos. para os nossos pais, para os nossos amigos. todos estariam a encerrar capítulos, virariam a folha, seguiriam adiante e todos sofreriam ao ver que estavam parados. ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado. nem mesmo quando tentamos entender as coisas que nos acontecem. o que passou não voltará. não seremos eternamente crianças, adolescentes tardios. as coisas passam e o melhor que podemos fazer é deixar que elas possam realmente ir embora, sem a menor intenção de voltar. e é por isso que é tão importante (por muito doloroso que seja) destruir recordações. e ao desfazermo-nos de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. deixar ir embora. soltar. desprender-se. ninguém joga nesta vida com cartas marcadas. daí umas vezes ganharmos e outras perdermos. não se pode esperar que nos devolvam algo, nem que reconheçam o nosso esforço. antes de se começar um novo capítulo é preciso terminar o antigo. e eu não tenho conseguido, embora tente. com todas as minhas forças! dizermos para nós mesmos que o que se passou, jamais voltará! ao encerrar este capítulo, ou mais uma tentativa para tal (não por orgulho ou incapacidade) mas sim porque simplesmente já não se encaixa na minha vida, fecho a porta, mudo o disco, limpo a casa e sacudo a poeira. portanto, eu preciso, aliás, eu dependo da tua decisão. vens ou ficas? "um dia digo-te que o teu lugar é comigo."

terça-feira, 23 de março de 2010

always mine


Um papel. Uma caneta e mil e uma palavras que não saem. Hoje sinto um aperto no peito. Já passou tanto tempo e é como se ainda hoje estivesses ali, no sofá, a jogar às cartas comigo e a dizer que me amas mais que tudo no mundo. Tenho saudades sabes? Saudades que me dilaceram o coração todos os dias. Acho que às vezes já nem o tenho. Não sinto nada. Quem me dera voltar àquela idade em que acreditava, com todas as minhas forças, que tudo o que se ia embora, voltava. Mas com o passar do tempo fui percebendo que nada era como pensava e muito menos como eu queria. Afinal, nem tudo é como queremos, não é? Foste embora e nunca mais vais voltar, não é avó? Vou confessar-te um segredo. Queria tanto poder ter-te aqui comigo para to poder segredar ao ouvido. Mas espera, vou tentar transmitir-to de outra maneira. Fecha os olhos, onde quer que estejas, eu vou fazer o mesmo. Vou sussurrar para que só tu e eu o possamos ouvir. "Eu amo-te, mais que a minha própria vida." Ouviste?